Believe In Your Dreams

 

Claire: Não sei. Ficar em casa talvez.
Maria: Não vai sair com seus amigos?
Claire: Hoje não, queria passar um tempo com a mamãe, mas ela esta sempre ocupada. – disse bufando.
Maria: Bom, eu e o Freddie vamos sair hoje à noite, se você quiser ir...
Claire: Sim, claro que eu quero. – Freddie é o filho mais velho de Maria, ele é lindo e quando eu tinha 10 anos era apaixonada por ele e digamos que ele é BEM mais velho que eu.
Maria: Nós vamos a um restaurante no Queens, não é nada com o que você esta acostumada, mas a comida de lá é ótima. Você vai gostar.
Claire: Oh, Maria. Eu adoraria ir. – ele me mostrou um sorriso lindo.
Maria: Ok, a gente vai sair às 19h30min.
Claire: Tudo bem.



Isabella: Eu sou de casa querida, mas é serio eu estou com fome.
Maria: Deixa que eu pego um prato para você Isabella.
Isabella: Que Mané pegar prato, Você pode ficar ai dona Maria, deixa que eu mesma pego.


Isabella: O Ryan vai dar uma festa hoje na casa dele, quer ir?
Claire: Não vai dar, vou sair com o Freddie e a Maria.
Isabella: Freddie? O gostosão?
Claire: É. ela me chamou para jantar com eles dois hoje.
Isabella: Hmmmm. Mas se der, passa lá na festa tá?
Claire: Tudo bem, me ajuda a escolher uma roupa?
Isabella: Para onde vocês vão?
Claire: Em um restaurante no Queens.



  Já eram seis e vinte e eu não tinha noção do que vestir. Maria disse para eu vestir uma roupa normal, desde que não seja curto ou com brilho. Entrei no Closet e vesti a primeira roupa que vi.


Maria: Já esta pronta Claire?
Claire: Não sei, acho que vou mudar de roupa.
Maria: Você esta linda. Vamos, Freddie já esta me esperando. - Peguei minha bolsa e saímos.

  Chegando no térreo, Joe já estava a nossa espera ela abriu a porta do carro e partimos. No caminho eu ria com as historias que Maria me contava.




  Chegamos no restaurante, o lugar era simples e sofisticado tinha uma decoração muito linda, bem diferente do que eu imaginava.

Maria: Olha o Freddie. - ela apontou, ele estava de consta usando uma calça jeans e blusa branca.- Oi filho.
Freddie: O mãe, nossa a senhora demorou.
Maria: Desculpe, Você lembra da Claire?
Freddie: Claro, como vai baixinha - ele me deu um beijo no rosto. - Vamos entrar, eu já reservei os lugares.

  Freddie extraordinariamente lindo ate no jeito de andar eu não conseguia tirar os meus olhos dele. Fala serio Claire, o cara te trinta e cinco anos, ate parece que ele vai querer algo com você - disse a mim mesma - e pelo que eu sei, ele estava noivo.

Maria: Claire, você esta bem?
Claire: O que? -
Maria: Perguntei se você estava bem.
Claire: Sim, estou ótima.
Freddie: Então... Claire, você esta namorando?
Claire: não.
Freddie: Uma menina tão bonita como você não tem um namorado? Nossa que desperdício - Ele tomou um gole do vinho barato e sorriu pra mim. Ele estava flertando comigo ou era impressão minha? - Você namorava aquele seu amigo, qual era mesmo o nome? hmm.. Justin.
Claire: Ele não era meu namorado. - disse seria
Freddie: Mas...
Claire: olha eu não quero falar sobre isso, por favor.
Freddie: Tudo bem. Desculpe.
Maria: Olha, a comida chegou.

Nós terminamos o jantar em silencio, Freddie se despediu de nós e pegou um taxi e eu e maria entramos no carro. Tomei um banho assim que cheguei em casa, dei boa noite para Maria e agradeci pela noite. Eram onze da noite e minha mãe não estava em casa ainda, eu me deitei e dormi.

 

   Acordei com um choro abafado por uma mão apertada sobre minha boca. Um peso arrebatador tirava o meu ar e a outra mão passava pro de baixo de minha camisola apertando e marcando-me. O pânico me sucumbiu e eu batia minhas pernas freneticamente.

- Não... Por favor, não... De novo não.

 Ofegante como um lobo, Justin entreabriu minhas pernas. A coisa dura entre minhas pernas me cutucava cegamente, batendo no interior das minhas coxas. Eu lutava com meus pulmões queimando, mas ele era tão forte. Não podia tira-lo de mim. Não conseguia afasta-lo.

- Pare! Me larga. Não me teque. Oh Deus... Pro favor não faça isso comigo...  Não me machuque

e A mão de Justin me segurava, apertando minha cabeça contra o travesseiro. Quanto mais eu lutava, mas excitado ele ficava, arfando palavras sujas e medonhas eu meus ouvidos. Ele encontrou um lugar macio entre minhas pernas e sem piedade se enterrou em mim, gemendo. Eu fiquei parada, no vértice de uma dor terrível.

- "sim" ele grunhia "... mas uma vez em você .... sua puta gostosa, sei que gosta"

Eu não conseguia respirar, meus pulmões tremiam com soluços, enquanto minhas narinas estavam bloqueadas pela palma de sua mão.


- Claire, filha acorde. - minha mãe estava na minha frente com a aparência aflita, eu a abracei e chorei feito criança. - Calma, foi só um pesadelo. Vai ficar tudo bem.

  Eu queria acreditar que tudo ia ficar bem, que era apenas um pesadelo, mas não era, foi real e horrível. Eu estava suada, com a respiração pesada e com o rosto vermelho.

Daniele: Quer conversar. - eu neguei apenas com um gesto com a cabeça ainda colada em seu corpo. - Shh, calma.
Claire: Passe o resto da noite comigo mãe?
Daniele: Você precisa de um banho, venha. - ela me levou ate o banheiro e me despiu, eu entrei na banheira. Minha mãe me observava enquanto eu me vestia e deitava na cama.
Claire: Vem - eu a chamei e ela deitou.
Daniele: Pode me dizer o que aconteceu Claire? Não é a primeira vez que você tem esses pesadelos, eu estou ficando preocupada. Filha, se estiver acontecendo alguma coisa me conte.
Claire: Não foi nada, só um pesadelo.
Daniele: Tem certeza? - assenti
Claire: Boa noite.
Daniele: Boa noite.